APLICAÇÃO
O iogurte não misturado tem uma textura gelificada em repouso que pode ser um problema durante as medições de viscosidade usando os spindles cilíndricos. Este estudo mostra o impacto da escolha de um sistema de medição para analisar tal produto. Uma curva de fluxo geométrica permite que o comportamento reológico deste produto seja visto de 0 a 100 s-1 com uma progressão de taxa de cisalhamento muito lenta. O objetivo é determinar a melhor geometria para a qual o produto não irá “quebrar” quando a velocidade for aumentada.
MÉTODO
Assim que é retirado da geladeira, o iogurte é colocado no copo DIN1, em seguida uma rampa de taxa de cisalhamento de 0,1 a 100 s-1 é realizada de acordo com uma progressão logarítmica. De acordo com o Modelo de Casson, até 100 s-1 significa que pode ser determinado se o produto responde para cisalhar ao longo da curva ou não.
EQUIPAMENTO
RESULTADOS
As curvas obtidas para o mesmo iogurte com os dois spindles, resultam em algumas diferenças significativas: Com as lâminas VANE 6, a curva ascendente reflete a ruptura do "gel", característica de iogurte não misturado, e a curva descendente apresenta um desbaste de cisalhamento tipo o perfil Casson, com um YV de 13 Pa e uma viscosidade de 360 mPa.s, que revela seu comportamento na boca. Com o sistema 13, a curva ascendente é plana e a tensão de cisalhamento parece diminuir quando a taxa de cisalhamento aumenta. Além disso, o Modelo de Casson não é tão bom na curva descendente (R = 0,721 contra 0,988 para a medição "VANE"). Em conclusão, este estudo mostra a importância de escolher a geometria certa com base na natureza do produto a ser medido. Neste caso, as lâminas VANE 6 param a amostra da composição e permite que o cisalhamento se espalhe através do produto.
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