Introdução
A ração animal é um tipo de alimento formulado para compensar as perdas de nutrientes da dieta natural do animal. Ela requer seleção e misturas cuidadosas de ingredientes para fornecer os nutrientes necessários que mantêm a saúde dos animais e melhoram a qualidade dos produtos como carne, leite ou ovos. Hoje, o aumento do custo e a oferta limitada de grãos convencionais, aumentou a necessidade do uso grãos secos destilados com solúveis (DDGS) como alternativa. O DDGS é um coproduto do processo de produção de etanol moído a seco, com baixo custo e alto valor nutricional.
A cor tem sido usada popularmente como um indicador básico de qualidade. A cor se correlaciona com as qualidades nutricionais das rações para animais e é frequentemente usada pelos compradores para determinar a qualidade do produto acabado. Além disso, a cor pode indicar a maturação do grão utilizado, as condições de armazenamento e a presença de toxinas e contaminação. Por exemplo, uma aparência de cor laranja a vermelho pode indicar alto teor de tanino no sorgo. Grãos com aparência escura podem indicar tratamento térmico excessivo ou deterioração devido a armazenamento inadequado ou fim do prazo de validade. Para a indústria de ração animal, a avaliação de cores pode ajudar a melhorar a formulação e o rendimento da produção de ração animal.
Gerenciamento de cores no processo de fabricação de alimentos para animais.
A fabricação de alimentos para animais requer gerenciamento durante todo o processo para obtenção da cor certa o tempo todo. Desde a preparação dos ingredientes (milho, óleo, soja, grãos destilados, trigo etc.), pre-aplicação do revestimento e processo de pós-aquecimento até o produto antes da embalagem. A alimentação animal requer uma proporção precisa de ingredientes para obter a cor certa. Verificar a cor do ingrediente pode ajudar a minimizar a variação de cores no produto.
Uma discrepância nas no cores após o processo de aquecimento, pode indicar um problema nessa fase da produção. Uma ração superaquecida pode parecer mais escura ou mais clara que quando sub aquecida. Essas alterações na cor podem ser avaliadas visualmente, mas têm limitações. O método visual está sujeito à percepção individual das cores, já que nossos olhos não são bons em diferenciar cores com aparência extremamente próxima. A criação de um programa de qualidade de cores pode ajudar a controlar e minimizar a variação de cores.
Para rações com revestimento à base de óleo e gordura, o revestimento e o pellet são medidos separadamente apenas para garantir que ambos os ingredientes estejam dentro do padrão satisfatório. O revestimento pode influenciar a cor e a aparência do pellet e, medi-los separadamente, pode ajudar a determinar se é a ração ou o revestimento que está fora de cor.
Medição da ração animal no sistema L*a*b*
O aquecimento excessivo dos ingredientes da ração pode causar a ligação de aminoácidos e proteínas a outros compostos e reduzir a digestibilidade dos aminoácidos (especialmente a lisina) e resultar em perdas na qualidade da proteína. O CIE L*a*b* é um espaço de cores comum e amplamente utilizado na indústria de ração animal para avaliar a extensão dos danos causados pelo calor. Ele mede o grau de luminosidade (L*), grau de vermelho ou verde (+/-a*) e o grau de amarelo ou azul (+/-b*). Para avaliação de fontes DDGS para uso em dietas suínas, é ideal apresentar uma leitura CIE L* superior a 50 para garantir digestibilidade acima da média da lisina.
Com a ajuda de um instrumento de medição de cores como o Konica Minolta Chroma Meter CR-410, equipado com dados colorimétricos CIE L*a*b*, é possível obter facilmente uma avaliação objetiva das cores dos ingredientes da ração. Recomenda-se o uso de acessórios como placa de Petri ou material granular para obter uma área de superfície de medição uniforme para melhorar a precisão. O uso de acessórios também pode ajudar a simplificar o processo de medição e eliminar desperdícios desnecessários.
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Fonte: http://sensing.konicaminolta.com.br/learning-center/blog/