Como realizar a análise de cor em amostras viscosas com espectrofotômetro HunterLab
A análise de cor é uma etapa crítica para garantir a padronização da qualidade em produtos alimentícios, cosméticos, farmacêuticos e industriais. No caso de amostras viscosas, opacas ou semissólidas — como geleias, marmeladas, cremes, pastas, manteigas e emulsões — o processo de medição de cor requer cuidados específicos. Isso porque a forma como a amostra é preparada e apresentada ao equipamento influencia diretamente nos resultados.
Os espectrofotômetros da HunterLab, reconhecidos pela alta precisão e confiabilidade, contam com acessórios e procedimentos ideais para lidar com diferentes tipos de amostras. Neste artigo, explicamos as melhores práticas para analisar a cor de produtos viscosos e opacos utilizando esses equipamentos.
Por que a preparação correta da amostra é tão importante?
Em amostras de baixa viscosidade ou em líquidos transparentes, a luz emitida pelo espectrofotômetro atravessa a substância com facilidade, permitindo uma leitura direta. No entanto, quando a amostra é espessa, opaca ou semissólida, a dispersão e absorção da luz se comportam de maneira diferente. Isso torna indispensável o uso de acessórios adequados, como a cubeta, o anel preto e o disco branco, que ajudam a uniformizar a leitura e minimizar interferências.
Sem uma padronização no preparo e apresentação da amostra, os resultados podem variar significativamente, mesmo entre medições feitas no mesmo lote. Isso compromete a reprodutibilidade dos dados e pode levar a conclusões erradas sobre a qualidade do produto.
Uso da cubeta para análise de cor
Para amostras como geleias, marmeladas, iogurtes, cremes densos, pomadas e pastas, a cubeta é o acessório mais indicado. Ela permite o acondicionamento da amostra de forma segura e uniforme, assegurando que toda leitura seja feita com a mesma espessura de material.
A cubeta evita a introdução de bolhas de ar ou espaços vazios, problemas comuns quando se tenta medir amostras viscosas em recipientes inadequados. Além disso, ela facilita a limpeza e garante que o espectrofotômetro da HunterLab opere dentro dos padrões de precisão esperados.
Produtos translúcidos: por que usar o anel preto e o disco branco?
No caso de produtos translúcidos — como algumas geleias mais claras, doces de fruta com baixa concentração de polpa ou géis —, recomenda-se o uso conjunto de dois acessórios adicionais dentro da cubeta:
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Anel preto: ajuda a manter uma espessura uniforme da amostra em toda a superfície de leitura, o que melhora a repetibilidade dos dados.
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Disco branco: colocado no fundo da cubeta, ele oferece um fundo padronizado para a leitura óptica, reduz a interferência da luz ambiente e melhora a acurácia da medição de cor.
Essa configuração assegura que o espectrofotômetro HunterLab capture a verdadeira cor da amostra, sem distorções causadas por espessuras irregulares ou variações na iluminação.
Como analisar amostras opacas?
Para amostras opacas e densas, como manteiga de amendoim, cremes de beleza, pomadas farmacêuticas ou pastas alimentícias, não é necessário o uso do conjunto de anel e disco. Nesses casos, o mais indicado é espalhar a amostra diretamente na cubeta, formando uma camada homogênea e livre de bolhas.
O procedimento deve ser feito sempre da mesma forma por todos os operadores, com controle da espessura e da quantidade de produto. Isso garante a consistência dos resultados ao longo do tempo e entre diferentes lotes de produção.
Padronização: o segredo para confiabilidade nos resultados
Independentemente do tipo de amostra analisada, a padronização do preparo e da medição é um fator-chave para assegurar:
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Repetibilidade entre diferentes análises
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Comparabilidade entre lotes de produção
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Conformidade com normas técnicas e exigências de clientes
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Redução de erros operacionais
Por isso, é essencial que todos os usuários do espectrofotômetro HunterLab recebam o mesmo treinamento e sigam protocolos de medição bem definidos.
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Entre nossas soluções, destacamos o espectrofotômetro ColorFlex L2, carro-chefe da HunterLab, marca que representamos oficialmente no Brasil. Projetado para agilizar seus processos de controle de qualidade, o espectrofotômetro ColorFlex L2 oferece confiança e credibilidade inigualáveis nos resultados. Sua construção compacta e ergonômica exige espaço mínimo na bancada, enquanto garante durabilidade e desempenho superiores. É capaz de medir uma ampla variedade de amostras: de sólidos opacos, líquidos, pós, grânulos e pellets até materiais translúcidos, tanto sólidos quanto líquidos.
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